sexta-feira, setembro 29, 2006

1001 pedaços do Ser

É de fúria que se veste a tranquilidade em que viveu por três bocados de nada. Abriu as mãos despejadas de ganas e deixou o suor tomar-lhe conta do espírito. Em partes de tempo, sentiu a sede ávida da calma e não se desfez. Imitou a raiva e quebrou-se em 1001 pedaços. A intenção era outra. A intenção era estar e não sentir. Era ter e nem esperar. Conquistar. Conquistar. Conquistar. Grita mais grave a estrelada fantasia de não amar. Grita mais forte a dúvida de ser capaz de Ser. Agora tem o nada, brinca aos poucos, chora por muito, desespera por tanto, anseia por restos e vive os vazios. Agora vem de noite, porque a fiel escuridão abranda-lhe a vergonha que lhe cobre o rosto. Mas vem! E fica…

3 comentários:

tin tin disse...

Nua sem sequer se despir.

Mixikó disse...

"Ler-te "...é sempre uma delicia pá

Miss Kin disse...

Q triste...