sábado, setembro 09, 2006

O desajeitado

É humilde de pé descalço, treme e é inseguro. Falha nos cálculos antecipados e chora porque falha. É tão discreto que não se lembra de alguma vez se ter visto. É magro, mas exímio jogador. Escuta com cuidado, mas não fala e tem memória fraca. Não pertence ao grupo dos vencedores. Quando nasce é condenado à morte e enche-se de vida para que dure enquanto durar. Adormece num piscar de olhos e quando menos espera já não existe. É o informalmente desajeitado Antivírus do Amor.

1 comentário:

Anónimo disse...

Ler-te...é alimentar o espírito..

Uma praia selvagem...
Um vulto...entre o céu,a terra e o mar...
Uma estrada vazia...
Tão bela...tão serena...
Abraça o horizonte, até onde a vista alcança...e lá está ele...o magnífico pôr-do-sol...
visao poética...e lá está...aquele que ousa sonhar...
Ao redor,só o seu rosto se vê...

Será ainda o efeito do pôr-do-sol?Será ele o pôr-do-sol?
Que se mistura e oferece beleza e magia àquele lugar?
Nnunca sabemos onde começa e onde acaba...tamanha beleza...que nos enche a alma...em todos os sentidos...